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IBMP, Fiocruz, Tecpar e CPPI fazem parceria para produzir Montenegro e PPD

Com a regulação imposta à produtos intradérmicos para diagnóstico – aplicados na investigação de infecções causados por vários agentes etiológicos como a leishmania, conhecido como teste de Montenegro – eles deixaram de ser produzidos no Brasil e no exterior, causando um impacto na identificação e tratamento das doenças, em especial as negligenciadas. O mesmo ocorre com a falta de PPD, também intradermorreação usada no diagnóstico da tuberculose. O Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) assinou uma parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, através do Instituto Carlos Chagas (Paraná), o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e com o Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (CPPI – Paraná), para produzir este tipo de insumo para a saúde, dentro das normas regulatórias exigidas.

“O foco é atender demandas relacionadas às doenças negligenciadas como leishmaniose, tuberculose e esquistossomose. Estamos somando as expertises das instituições para suprir essa lacuna de serviços do SUS que se apresenta nesse momento”, explica Lucas Rosetti, gerente de Desenvolvimento de Negócios do IBMP. “Será uma força tarefa multidisciplinar e interinstitucional para gerar as condições de produção. O IBMP, entre outras ações, disponibilizará a infraestrutura de sua planta de produção, que passará por reforma e adaptação”, conclui o gerente.

O projeto foi apresentado ao Ministério da Saúde, que sinalizou apoio a iniciativa. Reuniões entre as instituições estão sendo realizadas para consolidar e avançar com a proposta.

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