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IBMP fornece teste molecular para detecção da Febre Amarela ao Ministério da Saúde para confirmação de casos suspeitos da doença

Serão disponibilizados aproximadamente 7 mil testes para atender demanda dos laboratórios de Saúde Pública dos estados

O Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) fará em novembro, uma entrega ao Ministério da Saúde (MS) de testes de detecção molecular da febre amarela. Serão disponibilizados 6.132 testes para a confirmação de casos suspeitos e 726 para realizar a diferenciação do vírus selvagem e vacinal em pacientes que tenham resultado positivo no primeiro teste. A iniciativa é fruto de uma cooperação entre o IBMP (centro tecnológico que desenvolve e disponibiliza soluções tecnológicas para saúde) com o MS. Cerca de 20 laboratórios centrais e de referências do país receberão os kits com responsabilidade de distribuição pela Secretaria de Vigilância Sanitária do MS.

O kit diagnóstico foi desenvolvido pelo IBMP no ano passado e já utilizado pelo MS no início desse ano. A tecnologia detecta o RNA (ácido ribonucleico, na sigla em inglês) do vírus. “Com nossa expertise na área, foi possível desenvolver um kit com níveis de especificidade e sensibilidade de modo a gerar segurança efetiva ao diagnóstico”, explica o diretor do IBMP, Pedro Barbosa. “Em janeiro de 2019, já fizemos a doação de 5 mil kits ao Ministério em função da emergência da doença e nesse momento tornamos a apoiar o Ministério e os Lacens com mais essa entrega de kits”, complementa.

Desde o início do ano, o IBMP realiza treinamentos para utilização do teste junto as equipes dos Laboratórios Centrais (Lacens) e Laboratórios de Referência, designados pelo Ministério. O uso dos testes nos Lacens ainda se dá no formato para pesquisa, isto é, ainda não são registrados na Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa) e, portanto, não são comerciais. No entanto, os testes já são comprovadamente efetivos para o diagnóstico da febre amarela. No momento, o IBMP está ultimando as providências para o seu registro na Anvisa. Após o registro, o fornecimento regular ao Ministério da Saúde ocorrerá por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), que também disporá do registro, enquanto parceiro principal, produtivo e tecnológico, do IBMP.

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