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Unidade de Apoio ao Diagnóstico da Covid-19 atinge a marca de 3 milhões de testes RT-PCR realizados

No início de novembro, a Unidade de Apoio ao Diagnóstico da Covid-19 do IBMP, alcançou a marca de 3 milhões de testes RT-PCR realizados para a detecção da Covid 19, teste padrão ouro pela Organização Mundial da Saúde (OMS).  Implantada em abril de 2020, em parceria com a Fiocruz e o Tecpar, a unidade se consolidou na Rede Fiocruz como a que mais realiza testes RT-PCR pelo SUS no país.

O primeiro milhão de testes foi alcançado em dezembro de 2020, em torno de 8 meses do início da operação. Já o segundo milhão foi alcançado em meados de abril de 2021 (4,5 meses) e o terceiro milhão em novembro de 2021, seis meses depois.

“Os números da central de testagem servem também como espelho da evolução da pandemia. Com o avanço importante da vacinação, o número de amostras vem caindo e há um reflexo na positividade destas amostras, que hoje está menor que 10%, enquanto no auge, em março de 2021, ultrapassava 40%”, afirma o diretor-presidente do IBMP, Pedro Ribeiro Barbosa.

Da mesma forma que hospitais estão desabilitando leitos exclusivos para Covid gradativamente, é natural que a Unidade instalada em caráter provisório para atender especificamente a demanda da Covid, também reduza suas atividades. “A pedido da Secretaria de Estado da Saúde manteremos a estrutura mínima até junho de 2022. Sabemos da importância deste acompanhamento, visto que a pandemia não acabou e precisamos estar preparados para um eventuais surpresas”, ressalta Barbosa.

Histórico – A Unidade instalada no Parque Tecnológico da Saúde, em Curitiba, entrou em funcionamento no dia 17 de abril de 2020. Iniciou suas operações com capacidade de processamento de 1 mil testes/ dia. Com a instalação de oito novas máquinas, em junho de 2020 (primeiro pico da pandemia) a capacidade de processamento foi ampliada para 5 mil testes/ dia, e com a instalação de mais 2 máquinas de ultra processamento, em janeiro de 2021, a unidade atingiu a capacidade de 12 mil testes/ dia.

Para atender a demanda, foram contratados 140 profissionais que se revezam em três turnos para manter o laboratório em funcionamento 24 horas por dia, sete dias por semana.

Com a demanda diminuindo, a central voltou a processar em média 5 mil amostras por dia.  “Reduzimos drasticamente a operação em um dos turnos, mas continuamos operando 24 horas/7 dias para garantir que não haja atraso na liberação dos laudos. Para janeiro de 2022, planejamos encerrar a operação aos domingos com o desligamento de metade das máquinas de processamento”, explica a gerente da Unidade, Cristina Reinert.

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