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Presidente do Conselho de Administração do IBMP integra Transição de Governo

A presidente da Fiocruz e do Conselho de Administração do IBMP, Nísia Trindade Lima, é uma das integrantes do Grupo Técnico de Saúde da Equipe de Transição de Governo. O anúncio foi feito na quarta-feira (16/11) pelo vice-presidente eleito e coordenador da transição de governo, Geraldo Alckmin, na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.

Nisia comemorou e agradeceu a indicação. “Espero contribuir, com base na minha experiência na Fiocruz e como parte da comunidade científica, em defesa do SUS fortalecido numa perspectiva democrática”, afirmou Nísia em um post em sua rede social.

Os demais integrantes anunciados para o Grupo Técnico da Saúde são Alexandre Padilha, Arthur Chioro, Humberto Costa, Fernando Pigatto, José Gomes Temporão, Ludhmila Hajjar,  Lucia Souto, Maria do Socorro de Souza, Miguel Srougi, Regina Fátima Feio Barroso e Roberto Kalil Filho.

Breve Currículo – Nísia é doutora em Sociologia (1997), mestre em Ciência Política (1989), e graduada em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj, 1980). Foi diretora da Casa de Oswaldo Cruz (1998-2005), unidade da Fiocruz voltada para pesquisa e memória em ciências sociais, história e saúde. Foi vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz (2011-2016), período em que coordenou as Semanas Nacionais de Ciência e Tecnologia na instituição e também a implantação de políticas de acesso aberto, com o objetivo de tornar disponível toda a produção científica da instituição.

Sua obra é referência na área de pensamento social brasileiro, história das ciências e saúde pública. Lecionou e orientou gerações de alunos em todos os níveis de formação, do ensino básico ao pós-doutorado, como docente na Uerj e na Fiocruz.

É autora de dezenas de artigos, livros e capítulos com reflexões sobre os dilemas da sociedade nacional, sobretudo as cisões entre os Brasis urbano e rural, moderno e atrasado. No campo das ciências sociais vem contribuindo através de diferentes iniciativas para o fortalecimento das ações de pesquisa e ensino.

Durante seu mandato como presidente da Fundação Oswaldo Cruz está comprometida com a expansão do papel da Fiocruz na comunidade global de saúde. Participa de programas e redes internacionais nas áreas de História da Ciência e História da Saúde. Foi membro do grupo de trabalho de Plano de Ação Global da OMS (2018), que tem como objetivo otimizar a pesquisa global para os sistemas de saúde dos países, e do grupo consultivo da OMS para a implementação da Agenda 2030 (2019). Foi membro do Comitê Diretor Internacional para supervisionar e facilitar a implementação da Cúpula de Nairóbi sobre a CIPD25 e assumiu a Copresidencia da Rede de Saúde para Todos da UNSDSN em 2019. 

Lidera as ações da Fiocruz no enfrentamento da pandemia de Covid-19 no Brasil. A instituição, dentre outras iniciativas, criou um novo Centro Hospitalar no campus de Manguinhos; coordena no país o ensaio clínico Solidarity da Organização Mundial da Saúde (OMS); aumentou a capacidade nacional de produção de kits de diagnóstico e processamento de resultados de testagens; organizou ações emergenciais junto a populações vulneráveis; ofereceu cursos virtuais, para profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), de manejo clínico e atenção hospitalar para pacientes de Covid-19; lançou manual de biossegurança em escolas; e tornou-se laboratório de referência para a OMS em Covid-19 nas Américas.

Criou o Observatório Covid-19, rede transdisciplinar que realiza pesquisas e sistematiza dados epidemiológicos; monitora e divulga informações, para subsidiar políticas públicas, sobre a circulação do novo coronavírus e seus impactos sociais em diferentes regiões no Brasil. O Observatório Covid-19, por sua vez, está associado ao projeto de organização do Núcleo Interdisciplinar de Emergências em Saúde (NIES), que será um centro de estudos sociais da ciência e da saúde a ser instalado na Fiocruz mediante apoio do Wellcome Trust. 

Como presidente da Fiocruz, Nísia coordenou todo o acordo de encomenda tecnológica na articulação com o Ministério da Saúde do Brasil, a Universidade de Oxford, a farmacêutica AstraZeneca e as unidades de produção locais. Convidada pelo Instituto de Pesquisa em Saúde do Canadá (IRSC), co-preside o Economic Recovery Steering Group, no âmbito da UN Research Roadmap for the Covid-19 Recovery.

Toda a atuação de Nísia Trindade Lima como gestora e intelectual está baseada na promoção do valor social da ciência no Brasil e na realização de ações que aproximem a ciência da sociedade.

Com informações do Portal Fiocruz

Na foto, Nisia Trindade Lima recebe um exemplar do Kit Biomol ZDC, primeiro kit registrado na Anvisa pelo IBMP, pelas mãos da gerente de Qualidade, Cristina Reinert e da pesquisadora, Rita de Cassia Pontello Rampazzo.

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